domingo, 10 de julho de 2011

Primeiro Dia de Aula

Olá queridos leitores, no último post eu esqueci de falar algumas informações básicas como:
Meu nome: Bruno Lorensato Araujo.
Minha idade: 14 aninhos.
Meus interesses: que ainda não descobri.
Como entrei no blog?
Bom, se não fosse a Heloisa falar pra criar um blog isso não existiria, modéstia parte.
Enfim...
Hoje eu vou falar de outra história da minha vida bastante bizarra, é sobre o meu primeiro dia de aula num colégio estadual, 5ª série e aquela sensação de GRANDEZA. Let’s Go!

(A HISTÓRIA A SEGUIR NÃO É RECOMENDADA PARA MENORES DE 12 ANOS)

...Era uma bela segunda- feira, pois é as piores histórias ocorrem na segunda-feira, e eu tinha meu primeiro dia de aula num novo colégio, um colégio estadual, não estava mais me sentindo aquele bebezão que estudava num colégio municipal, agora eu era uma pré-adolescente (GRANDE coisa), eu estava na quinta série.
O colégio não era tão longe de casa, apenas uns 2km, por isso eu ia à pé junto ao meu irmão que ia apenas para verificar que eu não iria fugir da aula. Eu ansioso pelo novo colégio como todo bom NERD fazia diversas perguntas a ele, como que eram as salas, os professores, as aulas, e ele ia me explicando tudo, cada parte do colégio, ele falava de um modo que dava tanta liberdade, rebeldia, violência (hoje em dia essas mesmas palavras descrevem a cadeia), com essa palavras eu ia estimulava para o 1º DIA DE AULA, na metade do caminho, cerca de 1km de distância do colégio, ele falou algo bastante distante da minha realidade, ele usou as seguintes palavras:
- Se alguém perguntar: Vamos bater punheta no banheiro você diz: Não; se ele insistir você fala que isso é feio e não é de Deus. – eu então comecei a pensar, pensei, pensei novamente e perguntei:
- O que é bater punheta? – ele responde:
- Você não sabe? – eu digo:
- Não, o que é? – ele então me diz:
- Nada, só saiba que não é de Deus e você não deve fazer. – pergunto então:
- Mas por que não é de Deus? – ele então responde:
- Quando você ficar mais velho você descobre.
Como toda boa criança inocente, não liguei muito para o que era aquilo (se você não sabe o que é, você é puro, continue assim) e continuei indo ao colégio, naquele momento já estava suando devido ao tempo que estava caminhando ao inferno colégio. Finalmente chego, logo no portão há uma viatura da polícia militar em frente e nos portões pessoas revistando os alunos, eu pensei “ah que bom, significa que o colégio é seguro” (depois de um tempo eu descobri a realidade), passei pela revista sem nenhum problema, entro finalmente na cadeia escola e vejo toda a belíssima estrutura física do colégio, todo pintado de cinza e vermelho, com alguns lugares a tintura caindo e mostrando a antiga cor laranja, uma seleção de cores feito pelo órgão que mais entende da arquitetura moderna, o governo estadual.
Os banheiros mostravam toda a arquitetura contemporânea envolvida, banheiros sem portas, banheiros com portas, mas sem vasos sanitários, vasos com bombas implantadas que nem a S.W.A.T. descobriu até hoje e para finalizar um mictório que era feito do tanque de combustível de um caminhão que cheirava a cigarro e o ralo entupido com camisinhas, e depois que você fizesse a sua necessidade você tinha que sair do banheiro e ir até a pia externa que ficava do lado da porta no exterior do banheiro que para variar também era o bebedouro do colégio.
Ao ver esses pontos meus ânimos não eram mais os mesmo para estudar, e ia vendo o povo que chegava, eles eram maiores, mais velhos, mais fortes, mais feios e barbados do que minha pessoa, não tinha mais o sentimento de GRANDEZA, eu só queria ir embora e voltar pro meu colégio municipal onde eu era o mais velho, o mais feio, o mais alto e o mais NERD. Entrei na sala de aula e esperei o sinal, logo que bate entram uns neguinhos gritando como se estivessem num baile funk, me encararam como se eu fosse a princesa da Inglaterra, fiquei com medo, muito medo mesmo. Depois de algum tempo entrou a professora, dizia ser a de ciências, mas nem precisava falar, usava uma calça colada de couro preto, uma blusa de oncinha que mostrava seus seios caídos e tatuados devido a idade, sua bota era de cobra combinando com sua bolsa, e a blusa de oncinha deixava a mostra seu piercing no umbigo enrugado, ela também tinha um no nariz.
Fiquei enojado com a cena e quando ela se virou para escrever no quadro que sua calça de couro refletiu a luz do sol no meu rosto eu gritei:
- NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOO!
...
E por hoje é isso gente, espero que tenham gostado, se gostaram sigam e divulguem o canal para um amigo, o vizinho, a professora do colégio.
Se você tem ou teve um colégio igual esse, meus sentimentos amigo.
Obrigado Pessoal!

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