domingo, 17 de julho de 2011

Jantares formais

Hoje resolvi aderir à moda do blog de contar histórias vividas por nós. Hoje vou contar algumas
1-            Besouros, aspargo e lagosta
Fui obrigada a ir a um jantar em um condomínio cheio de mato. Tá, até aí beleza. Na cidade estava um calor do inferno literalmente e o matagal ia refrescar um pouco. Mentira. Chegamos lá, a casa quase mais abafada que antes. Os anfitriões estavam todos arrumados, e eu de jeans e camisa xadrez eu bem da roça, rêrê. O troço era tão formal que até tinha uma tiazinha pra servir as bebidas. Nem o filho dos donos da festa desceu pra comer, e eu lá bem de penetra. O pior foi quando entrou dois daqueles besouros gigantescos juro, meu maior medo do mundo são aquele bichos. Não sei porque, mas não estou exagerando quem me conhece sabe do meu ~temor~. Eu quase tive um treco. E o bicho já estava dorgado tão zonzo que ficava voando de trás de um sofá pro outro. E eu estava sentada em um dos sofás que ele voava, pra piorar a situação. Depois entrou mais um besouro, eu estava quase morrendo quando entra uma criatura preta voando em direção ao teto. As peruas outras convidadas, assim como eu ficaram olhando, quando a anfitriã da festa grita: “EU SABIA! É UM MORCEGO!!!!!!1!!!” então, as mulheres começaram a gritar desesperadamente.

Eu só pensava algo do tipo: “ah, ainda bem que não é um besouro.” “ei, bem que podia ser o Edward” –NNNNNNNNNNNNNNNN
Enfim, depois que tiraram o morcego e começaram a servir o jantar, realmente percebi que era ~intrusa~ na festa porque tiveram que colocar uma cadeira extra, um prato extra e talheres extras. Tá, tudo bem. Mas o pior foi quando serviram
- aspargos;
- lagosta;
E isso ainda na época da minha dieta vegetariana longa história. Depois ainda um  besouro atacou uma convidada, e eu passei o resto do jantar lendo Assombrado da série A Mediadora – SUPERRECOMENDO.
Bom, essa foi a melhor parte do jantar. E o pior é que, depois de tudo isso meus pais não aprenderam que não devem me levar a esses jantares. Porque tem o...

2-             Tapete, vinho e piadas sem graça


Pra começar, minha mãe vestia um horripilante lenço que parecia um tapete persa. Eu e meu pai ficamos zoando ela durante a ida até a festa. Quando chegamos, a anfitriã falou: “nossa, como você tá linda! Ainda bem que não puxou seu pai” primeiro: linda? PTFF. Segundo: sim, ela tem a mania de zoar meu pai sempre. O Luiz Carlos agradece ela, rs enfim, depois de cumprimentar todo mundo sacrifício, odeio cumprimentar estranhos finalmente sentei. Fiquei boiando na conversa de advogados do meu pai e sua amiga, que disse que não trouxe a filha porque disseram que era pra casais 2 x 0 pra mim, irraaaaa . Depois de um tempo, o garçom começou a servir vinho pras pessoas. Perguntou se meu pai aceitava, ele disse que sim, então o cara deu uma taça pra ele. Em seguida, eu ainda boiando, como sempre, o garçom chega perto de mim e pergunta: “você aceita um vinho?” e ainda por cima com voz de tia falando com bebês. Tipo, o cara deve ter bebido muitas taças, porque eu tenho 13 anos e cara de 10! Mas enfim, eu disse que não queria e agradeci. Em seguida, a filha da aniversariante veio até a gente e falou: “nooossa, Helo, como você cresceu! Ainda bem que não puxou pro seu pai!” sim, ela disse a mesma coisa que a mãe. Perguntei se elas tinham combinado, ou algo assim, e ela disse que não. Tá, confesso que essa festa foi legal, por mais que fiquei metade dela boiando completamente. mas no final compensou, porque fiquei que nem uma idiota tacando a bola/correndo de salto/fazendo carinho no cachorro deles. Ou talvez não tenha compensado, porque fiquei com uma tremenda vontade de ter um cachorro viu, mãe sua chata que não gosta de animais?.

Sim, esse post está gigante – e peloamordeDels, não estou dizendo que a sua festa caso você, anfitrião de alguma das festas acima leia isso foi ruim. Só estou postando isso pra ver se da próxima vez me deixam em casa em paz. 
SENTEAINDIRETA

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